sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mudança IV

Hoje gostava de partilhar convosco, algo para a nossa reflexão.
Os dramas humanos e as catástrofes ecológicas têm a mesma causa: o homem afastou-se do coração da natureza, que é também o seu coração. Esquecendo a vida sensível do mundo, ele acabou por esquecer a si mesmo. Os Cheyennes das planícies sabiam que a perda do respeito devido a todas as formas vivas, humanas, animais e vegetais, conduz igualmente à perda do respeito devido ao próprio homem.
Não tenhamos medo dos contrários, das oposições que dividem o mundo e criam a ilusão de acontecimentos separados. Esta visão é fonte de conflito, de sofrimento e de luta perpétua. A noite não é inimiga do dia, assim como a morte não é inimiga da vida. É preciso haver o encontro do fogo e da água, do sol e da humidade para criar um arco-íris.
Entendermos isto, fará com que encontremos o equilíbrio em nós.
Entendermos isto, fará com que haja harmonia com a terra mãe.
Entendermos isto, fará com que entremos em linha de aproximação com o universo.
Entendermos isto, fará com que um dia de facto, sejamos irmãos.
Namastê
 nuno 

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